quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O Gato (felis catus)

Animal misteriôze. Um vess um p’ssoa racêbê uns vzita na sê cása e, contrariament ao habitual, el ca t'xa sê gót cmê má el na ménza. D’nôt, kel gót jga pert d’sê done (que, naquel dia, tinha sid ingrót) el matal.

De vez em quando formávamos um grupo e, com a ajuda de uns catxôr, dávamos a “caça ao gato”. O final era sempre a morte. Ainda hoje, por mais que tente, não consigo perceber bem porquê. O meu consolo é que têm sete vidas e, se calhar, começavam a viver a vida seguinte. Outra coisa que se fazia era bá pta gót na cómp. Consistia em levar o animal o mais longe possível da casa onde vivia. Alguns conseguiam regressar a casa.

São várias as referências ao gato. Um grande amigo meu quando queria demonstrar dificuldade dizia gót ta pla cafê c’tress pau. Existia também a expressão móda gót morónhe.

Óra k’um póssta de pêx frit tá dzaparcê d’lar, surgia sempre a dúvida se era o gato ou um gót de déz ded

Foto: Gato híbrido Ashera, nova raça criada recentemente (conforme a BBC Brasil).

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