quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pardal


Pardal doméstico (Passer domesticus)

Wikipédia
O pardal é nome genérico dado aos pequenos pássaros da família Passeridae, género Passer e Petronia. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à base de sementes durante a maior parte do ano e de insectos na época de reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica.

oo0oo


Lá dizia o nosso artista:

"M krê dánsá má rapaz
Lá de Sónsent
Eje ta trêmê
Bô á dzê pardalinhe nôve"


Sabe quais as aves mais coloridas no mundo? Confira aqui (inglês).
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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Baltazar Lopes




Wikipédia

Baltasar Lopes da Silva (Caleijão, São Nicolau, 23 de Abril de 1907 — Lisboa, 28 de Maio de 1989) foi um escritor, poeta e linguista de Cabo Verde que escreveu em português e em crioulo.

Foi, com Manuel Lopes e Jorge Barbosa, fundador da revista Claridade. Em alguns dos seus poemas usou o pseudónimo Osvaldo Alcântara. O seu romance mais conhecido é Chiquinho (1947). Escreveu também uma descrição dos crioulos de Cabo Verde, O Dialecto Crioulo de Cabo Verde, Lisboa, Imprensa Nacional, 1957. Leia mais...

Stanxa

Nô bá tê-na stanxa fazê kómpra.


Vila da Ribeira Brava
S. Nicolau - Cabo Verde
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Para (sor)rir

Uma loira ia no carro com o namorado e começa a ver muita gente na rua.
Então pergunta:
- Quem é esta gente, mor?!
- Não sei mor, mas parece uma manifestação.
- Uma manifestação, mor?!
- Sim mor, uma manifestação!
- Uma manifestação porquê, mor?!
- Não sei... talvez por Timor!
- Por mim mor?! Que queridos!!!

== 0 ==

Uma loira, queria falar com a mãe, que estava na Alemanha, e foi à Telefónica.
Como o funcionário lhe informou que a ligação custava €3,00/minuto e ela não tinha dinheiro, disse que faria qualquer coisa para poder falar com sua mãe.

O homem perguntou a ela: Qualquer coisa?
- Sim. Ela, respondeu...
- Acompanhe-me até a sala ao lado. Ela foi.

Chegando lá, ele disse: Ajoelhe-se!
Ela ajoelhou.
- Abaixe o fecho da minha calça!
Ela abaixou.
- Tire-o para fora.
Ela tirou e o segurou entre as mãos.
O homem disse: Pode começar.

Ela aproximou-o da boca e falou: Alô ... mamãe ... você nem imagina de onde estou falando!!!!!!!!!!
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Ambiente – Dicas II

Dicas práticas para economizar energia e proteger o planeta

Dicas 1 a 10

11. TROQUE AS LÂMPADAS INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbónico anualmente.

12. ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO. Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

13. NÃO DEIXE OS APARELHOS EM STANDBY. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um electrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. MUDE A GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelo menos 15cm das paredes para evitar o super aquecimento. Colocar roupas e ténis para secar atrás deles então, nem pensar!

15. DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS. O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do electrodoméstico a médio/longo prazo.

16. USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, seleccione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

17. RETIRE IMEDIATAMENTE AS ROUPAS DA MÁQUINA DE LAVAR QUANDO ESTIVEREM LIMPAS. As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia eléctrica.

18. TOME BANHO DE CHUVEIRO. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. USE MENOS ÁGUA QUENTE. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

20. PENDURE AO INVÉS DE USAR A SECADORA. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbónico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

Mensagem recebida por email.
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quarta-feira, 23 de julho de 2008

153º Membro da OMC

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Conselhos para banhistas

10 Conselhos úteis aos banhistas em CV

Sabendo que na sua esmagadora maioria as nossas praias não são vigiadas nem apetrechadas com dispositivos de segurança, cabe a cada um tomar as previdências necessárias à sua segurança e dos que o acompanham.

Fornecemos aqui alguns conselhos adaptados à nossa realidade:

1- Se não sabe nadar, não se afaste nem acompanhado nem com o auxílio de qualquer tipo de flutuador. Limite-se a chapinhar onde tem pé sem que a altura da água ultrapasse a cintura. Não pense que seja ridículo não poder nadar, assuma que não o sabe, assim estarão mais atentos em si;

2- Ao primeiro sinal de perigo, não hesite em pedir ajuda. Mais vale sermos motivo de troça instantânea do que lamentados depois de morto. O cabo-verdiano é assim, faz troça de tudo não por maldade, mas por feitio;

3- Não coma e beba exageradamente para depois se banhar. Não o faz em casa, porque haveria de fazê-lo na praia? Se tiver que se molhar depois de comer bem, faça-o gradualmente, sem esforços expressivos nem movimentos complicados (salto, cambalhota, suster a respiração, etc);

4- As praias não são bares. O sol, o calor e o mar não são ingredientes que devem ser misturados com o álcool. Não consuma bebidas alcoólicas em excesso nas praias, se o fizer não tome banho e muito menos nade. O estado de embriaguez altera a nossa capacidade de avaliação do perigo, o sol e o calor complicam e a água afoga, mata;

5- Os professores de escolas e monitores de jardins devem evitar organizar passeios às praias. O risco é elevado, não foram treinados para actuarem nesse meio, nem podem contar com a ajuda adequada em tempo útil;

6- Acompanhe as crianças sempre de perto e nunca os perca de vista. Na eventualidade de perder o controlo visual, ponha-se de costas para o sol, pois é a direcção que tendem a tomar para evitar o incómodo do sol nos olhos;

7- Evite afastar-se da praia a nado, ao fazê-lo, vá acompanhado. Mesmo os bons nadadores podem ser vítimas de indisposição súbita, cãibras e cansaço. É preferível nadar paralelamente à praia.

8- Não salte para a água de cabeça para baixo se não conhece bem o local ou se não for indicado para o efeito.

9- Não nade contra a corrente. Nade sim com a corrente e vá saindo gradualmente por um lado ou por outro. Ao mínimo sinal de aflição, peça ajuda imediatamente. Se for arrastado contra as rochas, tente colocar os pés à frente;

10- Em caso de alguma ocorrência grave, facilite a intervenção do socorrista credenciado e tente obter o mais depressa possível ajuda médica. Chame o 131 (bombeiros) ou o 132 (polícia) a solicitar socorro enquanto tenta de uma forma ou de outra alertar o banco de urgência médica mais próximo.

Contribua para que as praias sejam lugares seguros de prazer e convivência como qualquer outro espaço de socialização (teatro, cinema, estádio, praça, etc). Previna-se para curtir bem as nossas águas e o que resta das areias.

Emanuel C. D’Oliveira
A Semana online
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Muer's...

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terça-feira, 22 de julho de 2008

Televisão

Achei interessante e resolvi partilhar (ninguém está isento de culpa!…):

Redacção (oração) de um menino

Senhor, esta noite, peço-te algo especial: transforma-me num televisor.
Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao meu redor...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser ouvido sem interrupções e sem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
Ter a companhia do meu pai quando chega a casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda que os meus irmãos 'briguem' para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir todos.
Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!
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Katxor Limpe

Novos funcionários da Câmara Municipal...


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segunda-feira, 21 de julho de 2008

AIMP2 – Leitor de música

Para quem gosta de explorar coisas novas, eis uma alternativa aos sobejamente conhecidos "leitores" de música.




Desde que o instalei no meu computador, nunca mais utilizei os outros "concorrentes". Dentre outros motivos:
  • Imagem gráfica interessante;
  • Consegue reproduzir um som com grande qualidade (melhor que a "concorrência");
  • Fácil de manipular;
  • Ocupa um espaço aproximado de ¼ de um ecran;
  • Permite criar várias playlists, como se fossem pastas independentes que podem ser guardadas e reutilizadas;
  • É grátis…


Experimentem que não vão se arrepender!

Site (em inglês): AIMP2
Explicação em português: Peopleware

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Google – Pesquisas

Use o Google do jeito certo

Se você conhece a sintaxe certa, pode ir rapidamente para uma pequena lista de resultados desejados. A seguir, listamos algumas frases- chave de busca e como usá-las. A maioria das consultas vale tanto para a página do serviço de busca quanto para a barra de ferramentas que pode ser acrescentada ao Internet Explorer.

O Google também vai além de uma ferramenta de busca. Ele é um dicionário, uma calculadora, um catálogo de telefone... Veja como explorar seus recursos.

Mais para + e – – Para fazer o Google incluir palavras vazias (palavras comuns que ele ignoraria, como "a"), você pode usar um + (sinal de mais). Para fazer o Google excluir palavras vazias, substitua o + por um – (sinal de menos). Exemplo: para encontrar atalhos de teclado no processador de textos Microsoft Word, digite keyboard+shortcut+word. Substitua word por qualquer nome de aplicação para obter atalhos de teclado para ela, como OE (para Outlook Express), Quicken e Acrobat. Com todas as palavras da sintaxe, certifique-se de não haver espaço depois de ambos os sinais ou do sinal de dois pontos.

Direto no título – Se você incluir a expressão “intitle:”, sem as aspas, em sua busca, o Google procura apenas palavras encontradas em títulos de páginas web. Exemplo: intitle:chocolate

Preso na web – Quer desprezar o conteúdo das páginas e concentrar as baterias da busca apenas nas URLs? Use a expressão “inurl:”, sem as aspas, antes da palavra pesquisada. Exemplo: inurl:futebol

No formato certo – Muitos tipos de arquivos são pesquisados pelo Google, além das páginas no formato HTML padrão. Para fazer isso, basta usar a expressão “filetype:”, sem as aspas, no campo de busca. Exemplo: se você digitar “filetype:doc chocolate”, receberá apenas documentos do Word sobre chocolate. A mesma regra vale para outros tipos de arquivos criados com os programas correspondentes. Exemplos:
• Adobe Acrobat (pdf)
• Lotus 1-2-3 (wk1, wk2 e assim por diante)
• Microsoft Excel (xls)
• Microsoft PowerPoint (ppt)
• Rich Text Format (rtf)
• Shockwave Flash (swf)
• Text (ans, txt)

Suporte a texto – O Google busca apenas no corpo do texto de páginas web – não em links, URLs ou títulos – quando a busca é iniciada pela expressão “intext”, sem as aspas Exemplo: intext:chocolate

Cite o site – Use a sintaxe “site”, sem as aspas, quando quiser limitar a busca do Google a um endereço específico. Exemplo: site: pcworld.com.br Google oferecerá referências sobre o serviço de busca no site da PC WORLD.

As dez primeiras palavras – O Google limita as buscas às 10 primeiras palavras entradas. Em razão disso, use as frases mais curtas possíveis. O Google também pesquisa palavras na ordem em que aparecem, ou seja, “livro eletrônico” traria resultados diferentes de “eletrônico livro”.

Definições definitivas – Não tem um dicionário à mão? Encontre definições para palavras digitando “define:”, sem as aspas, seguido da palavra sobre a qual quer o significado. Exemplo: define:music. O Google retorna apenas a definição. Se você quiser incluir na lista de resultados sites baseados na palavra, descarte o sinal de dois pontos. Exemplo: define music. Infelizmente, funciona apenas para termos em inglês.

Calculadora embutida – Usar a calculadora do Google é fácil como 2+2. Basta digitar os números que você gostaria de calcular, sem o sinal de igual. Exemplo: 124+168 retorna 124 + 168 = 292. Para multiplicações, use um asterisco (*); para divisões, use uma barra oblíqua (/). Você também pode usar a calculadora do Google para cálculos matemáticos um pouco mais complexos. Obtenha orientação em www.google.com/help/calculator.html.

Quão feliz você pode ser ? – O botão Estou com Sorte, ao lado do botão Pesquisa Google leva você diretamente à primeira página Web que seria listada em uma página comum de resultados de busca do Google. Ela é melhor usada como um atalho para um site que, claramente, será o primeiro resultado.

O grande catálogo telefônico – Você tem um telefone dos Estados Unidos e quer saber o endereço? Digite o número de telefone residencial (312-555-1212, por exemplo) para obter o endereço (e um mapa) ou escreva o primeiro nome (ou inicial), último nome e cidade para obter o número, se ele estiver listado. Você também pode concentrar a busca acrescentando o CEP.


O Veneta
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Crónica de Viagem

CINCO DIAS, QUATRO NOITES, SEIS BRAVOS CAVALEIROS, MELHOR GROGUE DO MUNDO

Desta vez, sem perder o voo, desembarcam na ilha de “San Niclau”, seis bravos cavaleiros do apocalipse, quais senhores do deserto, cheios de sonhos para derreter pelas montanhas da ilha, desde Stancha, passando por Skemada, Fanjã, Catchóz, até Tarrafal.

Muito cedo deram início a uma cavalgada, sem freio, pelas colinas, dia e noite, à cata de aventuras nas noites cálidas de Catchóz e Pic Agud, temperado pela frescura do Monte Gordo, ao som do “serrá-serrá”, comendo “môdjede Saniclau (não aquele do Manel Antone), cold d'pêxe, à procura de uma rara hipótese de “xákika” e gozando as boas matinadas ao sabor cálido das águas temperadas da baía de Tarrafal e da boa cerveja fresca à mistura com o sempre e eterno “grog d'terra”.

Tarrafal, porto seguro para o grupo, palco de todos os convívios, com o “Zé Niclau” desta vez atracado, sem ser preciso arrastá-lo, mesmo sem a presença do senhor Agostinho ou do senhor Cadório.

Sereno, indiferente, lá estava o “Zé Niclau”, flutuando, tranquilo, nas águas calmas da baía, à espera da próxima faina.

No “Catchóz”, Manel liderava o grupo, à cata duma gaja, como só ele sabia fazer. Solteiro de profissão, o homem só tinha olhos mesmo era para “rob” saia, envolvendo-se, quando menos se esperava em cantadas supremas, naquela noite cálida de sexta-feira, num baile do “será-serrá”. Lá conseguiu uma fulana, mais amiga do que outra coisa, que morava em casa do senhor “Foi”, que até já se foi (entenda-se, já morreu faz algum tempo). Uma visita relâmpago, foi o único facto digno de nota, restando portanto, sérias dúvidas se havia “runfnodo” um beijo nela ou não. Em Pico Agudo, estava o nosso amigo, de novo, ao dorso do único transporte disponível na zona: nada mais, nada menos do que uma bestinha! O percurso era invariavelmente entre duas casas, a do Ganeto, num lugarejo e a do Carlos, noutro, assessorado por um grupo de garotos, que cuidadosamente conduziram o animal a bom porto.

Carlos, esse bom anfitrião, o bom amigo e amigo do bom grogue. Nascia com a presença dele, a máxima: “Fusco responsabilizante é absolutamente uma das melhores condições da alma humana!

O “modje” fazia parte, de um ritual obrigatório, ao lado do bom grogue e da cerveja fresca, de todos os dias, essas “duas entidades” que acompanhavam o grupo para todo o lado, menos para a cama, onde o repouso era curto e transitório.

Invariavelmente, o Pedro era acordado, todas as manhãs, por um som característico de grilo, desta feita, do telemóvel do Tói. Era a sineta do despertar, para mais um dia de faina na baía do Tarrafal e pelas colinas e encostas da ilha.

Ponto assente, o itenerário era acertado via telemóvel, entre Tói, Ganeto e Pedro, o Peter de Skemada e o Fernando, este, o condutor incansável das longas caminhadas pelas montanhas da ilha.

Ir à Stanja? (centro, vila, cidade, como se queira chamar), para quê, se Tarrafal era pura e simplesmente o melhor sítio para se estar e estava ali mesmo, ao lado da cama, disponível? Gritarei, berrarei, não vou para Stanja!

Já no dia D, de partida, no aeroporto, alguém havia de reivindicar: “Não vou para Stanja” (desta vez era a cidade da Praia, imaginem só, o Naice não querer regressar à ilha que o viu nascer!).

O Naice, mais uma vez com uma das suas, vai atirando para o último pedido no bar do aeroporto, onde todos pediram um café, menos ele que remata: “ncrê un piça quentado”! (leia-se pizza), porque ele realmente não queria outra coisa.

Ao Ganeto que estranhou o pedido, eu pedi: “calma rapaz, não se trata do que provavelmente estás a pensar”. Rápido compreendeu as minhas intenções, e deixou escapar uma boa gargalhada para se calar, de seguida. Com efeito, estava reconfortado com a explicação.

Seguimos viagem, para a porta de embarque no derradeiro momento da partida, cada um trazendo na mão o que podia para o avião. Daí a pouco, lá ao fundo, como um barco que navega em águas revoltas, surgia, imponente, o Pedro (não aquele de Skemáda, mas o Sapinho) com um saquinho amarelo de plástico, onde se podia descortinar feijão e abóbora dentro, visível por fora, a quem eu perguntei de quem era o saco, ao que ele respondeu: “mim sâbe?”. Perguntei de novo: bu câ sâbe módi?”. Desta vez preferiu responder com um silêncio, grunhindo qualquer coisa, enquanto continuava a campainhada e se dirigia para a porta de embarque, sem pronunciar pevas!

A ilha do Sal, era um ponto de passagem obrigatório, até porque, a escala que estava prevista para ser de 40 minutos acabou por ser de três horas, pois, o próximo voo só havia de partir pelas 21 horas e 30 minutos. Assim, feitas as contas, tínhamos por nossa conta e risco, mais 180 minutos de cerveja para gerir. O próximo destino seria Pretória, algures perto da casa do Raúl, esse homem que conhece bem os meandros da ilha, acabou por nos conduzir a um bar de mariscos, onde choveram uns bons pares de cerveja e grogue de Sto Antão, que até acabou por se esgotar, ao ritmo de quem sabe apreciar esse precioso líquido.

O novo destino era, obviamente, não Stancha, mas Praia. Resistindo ainda a este percurso, o Manel uma vez mais, quis retardar tudo, quase perdendo o voo. Com efeito, foi preciso a assistente de terra trazê-lo da casa de banho para a porta de embarque, praticamente à força, uma vez que, um dos reactores do avião, estava já em marcha. Aborrecido ou alegremente aborrecido, reclama: TACV está sempre a obrigar-nos a esperar, por que não me pode esperar, só porque fui à casa de banho? Não é justo!

A rolar, o avião depressa subiu e tomou rumo para a Praia!

Cinco dias, quatro noites, seis bravos cavaleiros, melhor grogue do mundo, muito boa gente... a alma saiu reconfortada, qualquer coisinha!

A propósito rapázes:
Uótá, iu gô rô, last ná?


Sexta-feira, 17 de Maio de 2002
Por: Mário Lopes

Mensagem recebida por email
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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Zimbabwe



História (wikipédia)
A descoberta de ouro em 1867 despertou a cobiça dos ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das reivindicações de Portugal, a quem a Grã-Bretanha dirige um ultimato em 1890. A colónia ficou designada, em 1895, Rodésia em homenagem a Cecil Rhodes, que promoveu a sua constituição. A parte sul desenvolveu-se mais do que a norte (actual Zâmbia). As duas Rodésias associaram-se, em 1953, com a Niassalândia (actual Malawi) para constituírem a Federação da África Central, na qual a Rodésia do Sul era a parte mais importante. A Federação foi desfeita em 1963. O Reino Unido negou-se a conceder a autonomia à Rodésia do Sul por ser governada pela minoria branca: esta decretou unilateralmente a independência em 1965 e adoptou o regime republicano em 1970. O bloqueio económico decretado pela ONU e a guerrilha, que ganhou extraordinário impulso após a independência de Moçambique em 1975, fizeram com que o país ascendesse à independência em 1980, tomando então o nome de Zimbabwe. Em 1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, é eleito. Em 1987 é estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe eleito chefe de Estado.

Política (Wikipédia)
Zimbabwe é uma república com um presidente executivo e um parlamento que possui duas câmaras. O atual presidente é Robert Mugabe. Em março de 2008 houve eleições gerais, que Mugabe perdeu, sem que o outro candidato tivesse obtido os 50 % necessários. Na 2ª volta das eleições, em Junho, Mugabe venceu as eleições. O candidato alternativo havia desistido da corrida eleitoral alguns dias antes.

Geografia (Wikipédia)
O território é constituído por uma região planáltica coberta de savanas, sendo a altitude máxima de 2558 m. O solo é muito fértil, propício à agro-pecuária. A criação de gado bovino e a cultura do tabaco constituem a principal riqueza económica. O subsolo guarda ouro, amianto, carvão e cromo. Ficam em seu território a grande barragem de Kariba e as famosas Quedas Vitória.

Economia (Wikipédia)
O país apresenta a maior taxa de inflação do planeta. Em fevereiro de 2007 foi registrada uma inflação anualizada de aproximadamente 1730%. Dados governamentais de junho de 2007 já apontam uma inflação de 4500%, embora especialistas afirmem que ela já chegou a aproximadamente 100000%. A hiperinflação vem destruindo a economia do país, arrasando com o setor produtivo. A economia do Zimbábwe, que já foi um dos países mais prósperos da África meridional, encontra-se imerso desde 2000 em uma profunda crise, além da hiperinflação, há um alto índice de desemprego, pobreza e uma crônica escassez de combustíveis, alimentos e moedas estrangeiras.

Demografia (Wikipédia)
O Zimbabwe tinha, em 2003 uma população de 12 576 742 habitantes, correspondente a uma densidade populacional de 32 h/km². A maioria da população é de origem banto. Os grupos principais são os shonas, fundadores do primeiro Estado da região, e os ndebeles, de origem zulu, chegados no século XIX. A maioria da população pratica cultos tradicionais africanos, mas a Igreja Anglicana é a denominação cristã mais difundida. As línguas oficiais do Zimbabwe são o inglês e as Línguas bantu shona e ndebele.

Inflação a 2,2 milhões por cento (BBC Brasil)
O número é a primeira avaliação oficial de preços no país africano desde fevereiro, quando a taxa de inflação era de 165 mil por cento ao ano. A inflação força os varejistas a aumentar os preços várias vezes ao dia, e o número de pessoas na pobreza está aumentando. Em maio, o Banco Central do país lançou a nota de 500 milhões de dólares zimbabuanos, que vale US$ 2, para tentar combater a falta de papel moeda.

Sanções (BBC Brasil)
A situação atual contrasta com a economia do país na época da independência, em 1980, quando um dólar zimbabuano valia mais de US$ 1. O Zimbábue já foi um dos países mais ricos da África, mas vive uma situação de caos econômico, e as políticas do presidente Robert Mugabe são responsabilizadas pela crise. Os Estados Unidos e a União Européia aplicaram sanções como a proibição de viagens e o congelamento de bens para Robert Mugabe e seus aliados.

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terça-feira, 15 de julho de 2008

Cantada machista

Cena 1
Homem: Eu queria te ligar, qual é o seu telefone?
Mulher: Está na lista.
Homem: Mas, eu não sei o seu nome.
Mulher: Também está na lista, na frente do telefone.
Homem: Mas qual é o anuncio? Acompanhantes ou Aluguel de tratores?

Cena 2
Homem: Será que eu já não te vi em algum lugar?
Mulher: Claro! Eu sou a recepcionista da clínica de doenças venéreas.. Não se lembra?
Homem: É isso mesmo! Você até me falou que estava pagando o seu tratamento com trabalho!

Cena 3
Homem: Então, o que você faz da vida?
Mulher: Eu sou travesti.
Homem: Já tinha percebido! Você esqueceu de fazer o bigode!

Cena 4
Homem: A gente já não se encontrou em algum lugar antes?
Mulher: Já, e é exatamente por isso que eu não vou mais lá.
Homem: Eu também nunca mais voltei, aquele puteiro só tem mocréia.

Cena 5
Homem: A gente vai para a sua casa ou para a minha?
Mulher: Os dois. Você vai para a sua casa e eu vou para a minha.
Homem: Que pena! É que minha empregada foi embora e eu pensei que você pudesse ir lá em casa fazer uma faxina.

Cena 6
Homem: Este lugar está vago?
Mulher: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se você se sentar aí.
Homem: Obrigado, estava mesmo precisando de dois lugares, minha noiva já está chegando!

Senhor Loucura
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Avise na káza de bónhe

Konvinha ter sempe um piquene avise kulóde na parede, pa evitâ mau xer...



Liberal tem anedotas, da um olhada.
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Montagem de viaturas

Gosta de montar carros? (quem não gosta?) Então vamos montar...



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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Taxista má ladron

Sem saber, taxista faz fuga de ladrão que o roubou

Um taxista fez uma corrida para um ladrão que tinha acabado de roubar sua casa, em Huainan, na China. O motorista até ajudou o assaltante a colocar os objetos no porta-malas, sem saber que eram seus, segundo o diário online Ananova.

Shen pegou o passageiro em uma parada de ônibus por volta das 3h. "Ele estava cheio de objetos pessoais, então ajudei-o a colocar tudo no carro", afirmou a vítima.

"Eu até falei que ele tinha um peixe sem o rabo, como um que eu tinha no meu congelador em casa. Mas ri por causa da 'coincidência'", disse Shen.

O passageiro afirmou que voltava de uma longa viagem. O taxista só notou que havia ajudado o ladrão que roubou a própria casa a fugir quando retornou à residência.

O local estava destruído e suas coisas, inclusive o peixe, haviam sido levadas. O passageiro, um homem de 56 anos, foi preso e acusado de arrombamento e furto.

Terra

Dizem que "um desenho vale mil palavras". Será que é verdade? Eu (não) concordo a 100 (1000)%. Confira aqui.
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Cadela pêrdê eransa

Cadela perde parte da fortuna que herdou da dona

«Trouble» («Aborrecimento»), uma cadela que recebeu 7,7 milhões de euros de herança da sua dona, foi despojada de uma grande parte da fortuna por um tribunal de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Uma juíza de Manhattan decidiu retirar 6,4 milhões de euros ao bicho para os atribuir a uma associação de caridade, noticiou segunda-feira o jornal New York Post.

Em contrapartida, Renée Roth deliberou que dois netos deserdados pela mesma mulher, falecida em Agosto de 2007 com 87 anos, receberiam 3,8 milhões de euros.
Segundo a magistrada, Leona Helmsley, viúva do magnata do imobiliário Harry Helmsley, não estaria em pleno uso de todas as suas faculdades mentais quando redigiu o testamento.

A sua fortuna estava avaliada em 1,6 mil milhões de euros, de acordo com a revista norte-americana Forbes, e incluía o famoso edifício Empire State Building.

IOL Diário
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quarta-feira, 9 de julho de 2008

Alupec

Bases do Alfabeto unificado para a escrita do crioulo Cabo-verdiano

PRIMEIRA PARTE - BASES:

BASE I - Da Designação do ALUPEC

BASE II - Da Noção do ALUPEC – (a) ALUPEC é um conjunto de sinais gráficos para a representação uniforme de cada som da língua cabo-verdiana. (b) O ALUPEC consiste na harmonização de dois modelos de alfabeto, o de base etimológica e o de base fonológica.

BASE III - Da Composição do ALUPEC

A B D DJ E F G H I J K L LH M N NH Ñ O P R S T TX U V X Z

a b d dj e f g h i j k l lh m n nh ñ o p r s t tx u v x z

BASE IV - Do Princípio por que se rege o ALUPEC

BASE V - Da Funcionalidade Pragmática do ALUPEC

BASE VI - Da Funcionalidade e Disfuncionalidade do Alfabeto de Base Etimológica

BASE VII - Da Funcionalidade e Disfuncionalidade do Alfabeto de Base Fonológica

BASE VIII - Das Letras e Dígrafos com Representação Etimológica que já seguiam o Princípio da Biunivocidade - O ALUPEC retém todas as letras e dígrafos da escrita de base etimológica com características de biunivocidade entre o fonema e o grafema: a b d dj e f i l lh m n nh o p r t u v

BASE IX - Das Letras com Representação na Escrita de Base Etimológica que Seguem o Princípio da Biunivocidade - O ALUPEC conservou ainda algumas outras letras da escrita de base etimológica conferindo-lhes a característica de biunivocidade que antes não possuíam: s g j x z. Note-se que também a letra k passa a representar todos os sons [k], em conformidade com o princípio da biunivocidade.

BASE X - Dos Sinais Gráficos que não Seguem a Tradição da Escrita de Base Etimológica - O ALUPEC apresenta dois novos sinais gráficos cuja representação não se encontra na tradição da escrita de base etimológica: ñtx;
O ALUPEC retoma a proposta do Colóquio de Mindelo quanto à representação de ñ.

A opção pelo tx e não pelo tch (largamente utilizado na escrita de base etimológica) tem como fundamento:

1º porque trata-se de um dígrafo, portanto mais económico do que um trígrafo, e com correspondência na estrutura de alguns sons palatais do ALUPEC: dj - tx - nh - lh

2º porque tx está para dj, assim como t está para d e x está para j;

3º porque sendo a constritiva surda palatal representada por x, era lógico que a oclusiva surda palatal fosse representada por tx.

BASE XI - Do Valor das Letras e Dígrafos das Bases VIII, IX, X

A letra s representa o fonema /s/ – constritiva, alveolar surda – em qualquer contexto. Ex: santa, misa, kusa, sabóla, simentu, prósimu, mas, pista.

A letra g representa o fonema /g/ – oclusiva, velar, sonora – em qualquer contexto. Ex: garsa, góta, gula, géra/gérra, gindasti/e, grasa, siginti/e, mangera, grogu/groge, gentis.

A letra h não mantém nenhuma relação de pertinência e de oposição distintiva relativamente aos outros sinais gráficos do ALUPEC. Existe enquanto elemento dos dígrafos lh e nh. Ex: Julhu, malha, Junhu, manha.

A letra j representa o fonema /ʒ/– constritiva, palatal, sonora – em qualquer contexto. Ex: janéla, jésu/e, rijimi/rejime, jente, jornada.

A letra k representa o fonema /k/ – oclusiva, velar, surda – em qualquer contexto. Ex: kantiga, kintal, krénsa, kéda, sukri/sukra.

A letra ñ representa o fonema /ñ/ – oclusiva, velar, nasal –, qualquer que seja o contexto. Ex: ñanha, ñuli, ñanhóma, ñanhi;

A letra x representa o fonema /∫/ – constritiva, palatal, surda – em qualquer contexto. Ex: xikra, maxin, kaxóti, kónxa, xuxu.

O dígrafo tx representa o fonema /t∫/ – oclusivo, palatal surdo – em qualquer que seja o contexto. Ex: txuba/txuva, txon, kretxeu, txada.

A letra z representa o fonema /z/ – constritiva, alveolar, sonora – em qualquer contexto. Ex: kaza, pezu, izami/e, kuzinha.

SEGUNDA PARTE – RELAÇÃO DO ALUPEC COM A ESCRITA

TERCEIRA PARTE:

-Implicações
-Política linguística:
  • Pesquisa e divulgação
  • Ensino
  • Incentivos

Parte do Decreto-Lei 67/1998 – 31.Dez – BO Nr 48.
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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Catchor mau (?)

P’los vistos, s’nhôr "salsicha" (Dachshund) ê catchor máze mau q’ta existi. Imagina, camáda d’rotvaila f’ca na mei-a-mei d’lista d’catchor máze mau…

Ess conclusão foi obtid atravês dum xtude fêt na Mérca pa Universidad d’Pensilvánia.

Ôte conclusão foi q’em principe, tem uns ráça q’sêse maldád ta da máss na vista pamôd eze ta mordê má rije e eze ta prejudica vitimas máss tcheu.

Lista top ten maldôse:

- Dachshund

- Chihuahua

- Jack Russell terrier

- Akita

- Pastor australiano

- Pit bull

- Beagle

- Springer spaniel inglês

- Border collie

- Pastor alemão

Fonte: BBC Brasil






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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bar ou Academia?

Porque será que é mais fácil frequentar um bar do que uma academia? Para resolver esse grande dilema, foi necessário freqüentar os dois (o bar e academia) por uma semana. Vejam o resultado desta importante pesquisa:

Vantagem numérica:

- Existem mais bares do que academias.. Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho. 1x0 pro bar..

Ambiente:

- No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja. Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia. 2x0.

Amizade simples e sincera:

- No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda. Os companheiros do bar Só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. 3x0.

Compaixão:

- Você já ganhou alguma 'saideira' na academia? Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça? No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'na faixa'. 4x0.

Liberdade:

- Você pode fumar na academia? 5x0.

Libertinagem e democracia:

- No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, o problema é seu... Na academia, você não pode dividir um aparelho. 6x0.

Saúde:

- Você já viu um ' barista' (freqüentador de bar) com pedra no rim? 7x0.

Saudosismo:

- Alguém já tocou a sua música preferida na academia, inclusive 'aquela' que você pede 'n' vezes quando está tentando 'afogar' o fora que levou? 8x0.

Emoção:

- Onde você comemora a vitória do seu time? No bar ou na academia? 9x0.

Memória:

- Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos?
E no bar? 10x0 pro bar !!!


ENTÃO BORA BEBER!

Mas atenção:

Se for dirigir, não beba. Se for beber, ME CHAME PELO AMOR DE DEUS !!!
Aliás, você já fez amizade com alguém, bebendo leite ou bebida energética?
Portanto, se você tem amigos na academia, repasse este e-mail para salvá-los do mau caminho.


“A cerveja e a cachaça são os piores inimigos do homem. Mas o homem que não enfrenta seus inimigos é um covarde”(Zeca Pagodinho).

(mensagem recebida por e-mail)

Não sei quanto a ti mas Eu Bebo Sim!
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terça-feira, 1 de julho de 2008

Blogue encerrado

Primêr blog q’tribunal manda ftcha, na Lisboa.

Pela primeira vez em Portugal, um blogue foi mandado encerrar por força de uma ordem judicial. Trata-se do Povoaonline, fechado compulsivamente na sequência de uma ordem das Varas Cíveis de Lisboa, emitida a 13 de Maio e cumprida na passada sexta-feira, noticia o jornal Público.

Esta medida judicial obrigou o Google Inc. e o Google Portugal a bloquearem o acesso ao blogue e surgiu na sequência de uma providência cautelar interposta pelo presidente, Macedo Vieira, e vice-presidente da câmara da Póvoa do Varzim, Aires Pereira, contra anónimos que aí os difamavam com o pseudónimo Tony Vieira.
No mesmo dia em que foi mandado encerrar, surgiu outro blogue, o Povoaoffline, onde consta a ordem do tribunal.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim garantiu esta segunda-feira que pedirá igualmente o fecho do blogue Povoaoffline, se este prosseguir o caminho do seu antecessor - o povoaonline - encerrado na sequência de uma providência cautelar que o autarca intentou.
«Se o novo blogue enveredar pelo caminho do anterior é evidente que também vamos intentar uma providência cautelar para o seu encerramento», assegurou Macedo Vieira.
O autarca acrescentou que «corre os seus termos» uma acção principal relativa ao primeiro blogue.
Para Macedo Vieira, o recurso à justiça para silenciar o blogue «não configura qualquer atitude censória».
«Não se trata de limitar o direito à opinião, mas sim de impedir insultos aos autarcas, aos seus colaboradores e até aos familiares, ainda por cima de uma forma anónima», disse.
Ao requerer o fecho do blogue, Macedo Vieira e o seu vice-presidente, Aires Pereira, tinham considerado que as considerações do povoaonline eram feitas «com o único objectivo de difundir junto da opinião pública, de forma gratuita, vulgar e difamatória, a ideia de que os requerentes são corruptos e corruptíveis».

«Vingou a lei do cimento»
Entretanto, em vários blogues surgiam comentários sobre a decisão «sem precedente em Portugal».
Para António Pedro Ribeiro, colaborador do blogue suspenso citado pelo jornal, trata-se de uma «atitude prepotente, autoritária e fascizóide» dos autarcas.
Circularam pela Póvoa vários nomes de suspeitos, mas nunca se soube ao certo quem eram os autores do blogue.
«Actualmente [a Póvoa de Varzim] apenas oferece lixo, areia da praia contaminada e um mar poluído, tudo supervisionado por autarcas agarrados ao poder e sustentados por uma teia de corrupção que corrói toda a gestão municipal. Vingou a lei do cimento» - denunciava o blogue.
O tribunal considerou provado que «a maior parte do conteúdo do blogue» consistia em «artigos de opinião» sobre Macedo Vieira e Aires Pereira. O autor/administrador do blogue, disponível desde Maio de 2005, critica-os como presidente e vice-presidente da câmara, mas também como «cidadãos, pais, familiares e amigos».

IOL Diário
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