História (wikipédia)
A descoberta de ouro em 1867 despertou a cobiça dos ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das reivindicações de Portugal, a quem a Grã-Bretanha dirige um ultimato em 1890. A colónia ficou designada, em 1895, Rodésia em homenagem a Cecil Rhodes, que promoveu a sua constituição. A parte sul desenvolveu-se mais do que a norte (actual Zâmbia). As duas Rodésias associaram-se, em 1953, com a Niassalândia (actual Malawi) para constituírem a Federação da África Central, na qual a Rodésia do Sul era a parte mais importante. A Federação foi desfeita em 1963. O Reino Unido negou-se a conceder a autonomia à Rodésia do Sul por ser governada pela minoria branca: esta decretou unilateralmente a independência em 1965 e adoptou o regime republicano em 1970. O bloqueio económico decretado pela ONU e a guerrilha, que ganhou extraordinário impulso após a independência de Moçambique em 1975, fizeram com que o país ascendesse à independência em 1980, tomando então o nome de Zimbabwe. Em 1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, é eleito. Em 1987 é estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe eleito chefe de Estado.
Política (Wikipédia)
Zimbabwe é uma república com um presidente executivo e um parlamento que possui duas câmaras. O atual presidente é Robert Mugabe. Em março de 2008 houve eleições gerais, que Mugabe perdeu, sem que o outro candidato tivesse obtido os 50 % necessários. Na 2ª volta das eleições, em Junho, Mugabe venceu as eleições. O candidato alternativo havia desistido da corrida eleitoral alguns dias antes.
Geografia (Wikipédia)
O território é constituído por uma região planáltica coberta de savanas, sendo a altitude máxima de 2558 m. O solo é muito fértil, propício à agro-pecuária. A criação de gado bovino e a cultura do tabaco constituem a principal riqueza económica. O subsolo guarda ouro, amianto, carvão e cromo. Ficam em seu território a grande barragem de Kariba e as famosas Quedas Vitória.
Economia (Wikipédia)
O país apresenta a maior taxa de inflação do planeta. Em fevereiro de 2007 foi registrada uma inflação anualizada de aproximadamente 1730%. Dados governamentais de junho de 2007 já apontam uma inflação de 4500%, embora especialistas afirmem que ela já chegou a aproximadamente 100000%. A hiperinflação vem destruindo a economia do país, arrasando com o setor produtivo. A economia do Zimbábwe, que já foi um dos países mais prósperos da África meridional, encontra-se imerso desde 2000 em uma profunda crise, além da hiperinflação, há um alto índice de desemprego, pobreza e uma crônica escassez de combustíveis, alimentos e moedas estrangeiras.
Demografia (Wikipédia)
O Zimbabwe tinha, em 2003 uma população de 12 576 742 habitantes, correspondente a uma densidade populacional de 32 h/km². A maioria da população é de origem banto. Os grupos principais são os shonas, fundadores do primeiro Estado da região, e os ndebeles, de origem zulu, chegados no século XIX. A maioria da população pratica cultos tradicionais africanos, mas a Igreja Anglicana é a denominação cristã mais difundida. As línguas oficiais do Zimbabwe são o inglês e as Línguas bantu shona e ndebele.
Inflação a 2,2 milhões por cento (BBC Brasil)
O número é a primeira avaliação oficial de preços no país africano desde fevereiro, quando a taxa de inflação era de 165 mil por cento ao ano. A inflação força os varejistas a aumentar os preços várias vezes ao dia, e o número de pessoas na pobreza está aumentando. Em maio, o Banco Central do país lançou a nota de 500 milhões de dólares zimbabuanos, que vale US$ 2, para tentar combater a falta de papel moeda.
Sanções (BBC Brasil)
A situação atual contrasta com a economia do país na época da independência, em 1980, quando um dólar zimbabuano valia mais de US$ 1. O Zimbábue já foi um dos países mais ricos da África, mas vive uma situação de caos econômico, e as políticas do presidente Robert Mugabe são responsabilizadas pela crise. Os Estados Unidos e a União Européia aplicaram sanções como a proibição de viagens e o congelamento de bens para Robert Mugabe e seus aliados.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Zimbabwe
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